Extensão territorial caracterizada por um sistema de ações em processo de mudança constante que pode adquirir contorno social e psíquico propiciando às práticas coletivas.
O espaço pode se configurar de diferentes maneiras: alguns são rarefeitos,
imprecisos, outros, mostram-se definidos, delineados, sendo sinônimos de
acolhimento, como a casa paterna ou a cidade natal.
Podemos citar, ainda, os grandes centros urbanos como sinônimos desse tipo de espaço na contemporaneidade.
Esses tipos de espaço fazem parte tanto do plano real quanto do ficcional. Apesar de o espaço deste universo ficcional não se prender real, aproxima-se dele por meio da verossimilhança.
Ambientação
Relaciona-se ao modo pelo qual o espaço é
apresentado ou introduzido na narrativa, está ligada a aspectos abstratos e
simbólicos subjacentes às camadas superficiais do texto. é formada por um conjunto
de procedimentos possíveis na obra, ou seja, seu sentido se dá pela relação que
estabelece com os personagens.
Osmar Lins classifica a ambientação em:
FRANCA - é puramente descrita pelo narrador em 3ª pessoa, ele tem total
domínio sobre o detalhamento do espaço e suspende o relato para fazer a descrição de
dados que permeiam o ambiente;
REFLEXA - , a personagens sentirem o espaço, de forma que o
espaço passa a ser descrito a partir das sensações de alegria, tristeza,
melancolia, etc. que envolve o personagem na sua relação com o espaço em um
dado momento;
DISSIMULADA OU OBLÍQUA -
Paisagem
É uma configuração delimitada pela visão, de modo a excluir os excedentes,
o periférico, como a moldura do espelho que não permite a ser vislumbrada
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