Relato de observação apresentado pelas acadêmicas:
Elis Regina, Elizane, Luana Folha, Luzineide, Neiva e Nilveth, com exigência do
curso de Licenciatura Plena em Letras – Português-EaD/Uespi-Gilbués como requisito parcial para a
obtenção de nota da disciplina Prática Pedagógica Interdisciplinar III
Orientadora: tutora a distância – Maria
Rosa.
INTRODUÇÃO
A observação foi solicitada pela professora Msc. Zeneide
Resende e orientado pela tutora a distância Esp. Maria Rosa da Universidade Estadual
do Piauí – UESPI, no sentido de atender ao requisito básico da disciplina
Prática Pedagógica Interdisciplinar III, na turma do 7º ano do Ensino
Fundamental na Unidade Escolar Atila Freitas Lira.
O presente relatório tem por objetivo apresentar
informações que foram adquiridos com as observações no decorrer do período da
observação na sala de aula. A disciplina de Pratica Pedagógica é imprescindível
no processo de formação do professor, com isso, possibilita aos futuros
professores a compreensão das ações praticadas dentro da instituição, assim,
dando uma previa da realidade como também do que queremos realmente para a
preparação à inserção profissional.
Portanto, o período de observação é de suma importância
para a formação do professor, pois possibilita um contato direto com a unidade
escolar e, favorece uma prática docente com avanços e dificuldades, momentos em
que as teorias são colocadas em ação oferecendo subsídios para uma auto avaliação,
no sentido de querer e desenvolver capacidades e potenciais para educar
cidadãos ativos e competentes.
O período da observação na Unidade Escolar Átila Freitas
Lira, iniciou-se no dia 18 a 25 de agosto de 2013, com o objetivo de conhecer a
estrutura física do prédio que abriga a escola, quadro de funcionário,
professores, a proposta pedagógica, bem como a quantidade de alunos nos três
turnos.
DESENVOLVIMENTO
ASPECTOS
FISICOS E HUMANOS DA ESCOLA
A Unidade Escolar Átila Freitas Lira, foi construída no
final do ano de 1985 e inaugurada no inicio de 1986, recebe este nome em
homenagem ao ex - deputado federal Átila Freitas Lira. Durante este período a escola
atendia um grande número de alunos do Ensino Infantil e Fundamental menor, no
ano de 1998 iniciou-se o ginásio e em 2007 recebeu o anexo da Unidade Escolar
Hugo Napoleão com o Ensino Médio.
O prédio é amplo,
sua localidade atende um grande número de alunos nos três turnos correspondendo
a 440 (quatrocentos e quarenta) alunos distribuídos em três turnos matutino,
vespertino e noturno sendo: Ensino Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e
EJA (Ensino de Jovens e Adultos). Os dias letivos variam em 19 a 22 dias
mensais com jornada escolar de 200 dias letivos. A escola é bem arejada com 06
(seis) salas de aula, 03 (três) banheiros, 01 (uma) cantina, 01 (uma)
secretaria, 01 (uma) salas para computadores, 01 (um) laboratório de
informática comunitário e 01 (um) pátio.
O
prédio é bem equipado há moveis em todas as dependências como: quatro estantes
de aço, seis armários de aço, quatro fichários de aço, seis ventiladores, cinco
mesas para professor, um fogão industrial, um botijão de gás, um bebedouro,
três birôs, oito cadeiras de espaguete para professores, duzentas e cinquenta
cadeiras e mesas para alunos, um mimeografo, duas televisão, um retroprojetor,
um aparelho de DVD, uma maquina de xerox, um minisiste, um data show, uma tela
de projeção, uma câmera digital, cinco computadores
na sala do PROINFRO, doze no tele centro comunitário, um da escola, um notebook
da escola, um notebook da sala multifuncional, revistas, livros didáticos,
livro de orientação para professor por disciplina, uma pequena biblioteca com
acervo doado pelo MEC, revistas e jogos pedagógicos diversos.
A escola possui um grupo com quarenta e seis funcionários
composto por: nove do Ensino Médio, quatro da EJA (Ensino de Jovens e Adultos),
dois do Ensino Infantil, oito do Ensino Fundamental menor e dez do Ensino
Fundamental maior, dois vigias, três zeladoras, duas merendeiras, três secretária,
dois diretores: um titular e um adjunto, um digitador.
De acordo a conversa com a direção e a coordenação da
referida escola, percebe-se que o livro didático adotado na escola é o guia que
conduz todo desenvolvimento do processo de ensino. Ele é elaborado por
profissionais especializados tem como principal função estruturar o trabalho
pedagógico em sala de aula e, para isso, deve-se organizar em torno da
apresentação não apenas do conteúdo curricular, mas também de um conjunto de
atividade para o ensino aprendizado desse conteúdo da distribuição desse
conteúdo e atividade de ensino, de acordo com progressão do tempo escolar,
principalmente com as series e unidades de ensino.
A partir da
conversa com a professora de Língua Portuguesa do 7º ano do ensino fundamental percebemos
que a mesma trabalha tendo como base o livro didático, complementando os itens
linguísticos e literários, pois por melhor que um livro seja ele não é
completo. Segundo a professora os gêneros textuais ocupam um espaço bastante
restrito nos livros didáticos no qual a mesma utiliza o que afirmou uma pouca importância
dada pelos autores. Sendo assim, procura explorar as condições de produção
levando o aluno a situar-se num contexto comunicativo.
A professora associa o uso do livro didático às novas
tecnologias dando maior importância ao livro já este é principal suporte para o
educador e também uma fonte de conhecimento para os alunos, permitindo
informar, conhecer, aprender, educar, desenvolver e aplicar todas as etapas de
uma educação de qualidade. É inegável que os recursos das novas tecnologias
digitais possibilitam mecanismos de interação, de acesso a conteúdos de formas
diferentes do material impresso, mas dividido a uma condição social menos
privilegiada, nosso alunos não tem muito acesso a essas novas tecnologias, mas
procuram adequar os meios acessíveis a nossa realidade.
Diretores e professores procuram desenvolver uma gestão
democrática, participativa e dinâmica, com a participação de todos os alunos. A
direção se define em duas palavras: democracia e participação, onde todos têm
plena liberdade de expressão. A escola possui Conselho Escolar e de Classe que
representa tanto os educadores, como os alunos, os pais e os funcionários da
educação.
De acordo o Projeto Politico Pedagógico (PPP), possui
valores a serem seguidos como: respeito, compromisso, solidariedade, criatividade
e inovação, a escola tem como missão, oferecer um ensino de qualidade
abrangendo a participação ativa e criativa da comunidade escolar proporcionando
o acesso e permanência dos alunos na escola de maneira que possa agir
construtivamente na transformação de seu meio. Pois o objetivo da escola é
melhorar o desempenho acadêmico dos alunos e ampliar as praticas pedagógicas da
escola.
Os
professores tem uma relação cordial com diretores, coordenação, funcionários da
educação e com os outros professores, gerando assim êxito nos trabalhos. O
calendário escolar é feito pela secretária estadual de educação e adaptado
conforme a necessidade de cada município, para todos os níveis de ensino o
planejamento escolar é realizado com supervisora e coordenadora da área, é
realizado bimestral no período letivo.
Onde são comemoradas as datas comemorativas. As reuniões pedagógicas são
realizadas frequentemente com o corpo docente, coordenação e supervisão da
educação, havendo um compromisso com o MEC que tem como função capacitar os professores.
Observamos
entre os dias18 a 25 de agosto do corrente ano na turma do 7º ano no período
vespertino, na Unidade Escolar Átila Freitas Lira no povoado São Dimas
município de Monte Alegre do Piauí, a professora desenvolve um trabalho com
bastante competência, passando segurança e demonstrando um bom relacionamento
com os alunos onde é necessário para trabalhar a escrita e a oralidade, com
isso, desempenha sua função usando linguagem adequada, tendo segurança e flexibilidade
na função que exerce. A professora do 7º
ano trabalhou o livro didático como base principal para adquirir conhecimento o
que não impediu e buscar outros recursos. A escola dispõe de uma pequena
biblioteca que serve como suporte para professores e alunos.
Mesmo a observação ter acontecido em um prazo curto de
tempo, pode-se fazer algumas considerações acerca do dialogo das professoras
sobre suas aulas de Português, a mesma afirma que os objetivos de ensinar sobre
o seu ponto vista contribuem e favorecem o crescimento intelectual e psíquico
do individuo, eleva a cultura, melhora o letramento e o conhecimento, assim
como expressa a dicção. Portanto, sua missão como professora de Português é
levar o educando a entender que ele precisa do conhecimento e que este está
presente tanto em sua vida estudantil quando no cotidiano e sempre relata que
não existe Língua Portuguesa sem escrita e oralidade, o livro didático é base
para adquirir esse prévio conhecimento, com isso, possibilita o crescimento
intelectual dos alunos favorecendo-os a serem críticos e participativos na
sociedade em que atuam.
CONCLUSÃO
Diante das observações constatamos que a professora
trabalha o livro didático atendendo as necessidades dos alunos e as exigências
da escola. Pois o livro didático constitui-se num recurso pedagógico que,
histórica e culturalmente interage um espaço em que tornou indispensável por
ser um produto cultural que responde por uma parcela considerável da
transmissão do conhecimento. É também, parte da cultura escolar na medida, que detém
em se a seleção e organização de conteúdos e, ainda, guia as praticas docentes
e contribui para a construção do conhecimento no contexto de sala de aula.
Percebe-se que a
escola necessita de uma biblioteca com mais acervos em obras literárias para
que os professores possam exercer sua profissão com mais exatidão e
consequentemente seus alunos adquirirem melhores possibilidades de aprendizagem.
Acredita-se
que a mediação de leitura baseada nos pressupostos apresentados nesta
observação propicia aos estudantes e professores a fruição estética da
linguagem e a apropriação do conhecimento linguístico e humano. Nessa abordagem,
o livro de Língua Portuguesa não contribui apenas para a formação de leitores
proficientes, mas para a constituição do homem.
A
professora de Português do 7º ano tem como função fixar princípios e objetivos
para que os educandos não se reduzam a uma teoria geral da disciplina, enquanto
a sistematização dos seus resultados terá como função acompanhar de forma
reflexiva, crítica e ativa de modo que o educando possa explicitar os seus
fundamentos teóricos e práticos sobre o ensino de Língua Portuguesa.
No
entanto devemos lançar olhar critico sobre o material didático analisado e
sobre as atividades didáticas nele desenvolvidas, no que desrespeito a
elaboração desse material destinado ao trabalho em sala de aula, percebemos que
já conquistamos avanços consideráveis nos níveis de leitura, produção, escrita,
linguagem oral e conhecimentos linguísticos. Temos de reconhecer que ainda
precisamos trabalhar de forma mais avançada enquanto recursos linguísticos e
discursivos, com a dimensão que nos leva a refletir sobre a língua e a reverter
esses conhecimentos em benefícios dos mais diversificados usos que fazemos
dela.
A N E X O S
Questionário
da professora do 7º ano
- 1 Como
é seu nome? E qual o sua formação?
Patrícia
Gonçalves Lustosa, formada em Licenciatura Plena em Letras/Português e
especializada em metodologia do Ensino da Língua Portuguesa.
- 2 Como
se efetiva a articulação entre a oralidade e a escrita às formas de educação
textual discursiva no ensino?
A
relação entre a oralidade e a escrita não ocorre de maneira direta, porque cada
qual possui sua especificidade e se relacionam na medida em que se encontram
nos textos produzidos.
- 3 Como
você analisa a realidade, linguística e cultural dos alunos em sala de aula?
A
escola é senão, o lugar aonde as pessoas vão para aprenderem, porém, ao chegar
à escola, é como se a vida da pessoa começasse naquele momento, e que o
conhecimento e a bagagem cultural que aquela pessoa trás consigo não valesse
nada e que ela precisara aprender tudo novamente, inclusive a falar, sendo
assim o que ocorre é a reafirmação de preconceitos existentes em toda a cultura
brasileira.
- 4Como
você visualiza a oralidade e a escrita em sala de aula?
A
maioria dos alunos tem dificuldade em escrever segundo as normas ortográficas e
que muitas deles ainda se baseiam nos saberes da oralidade na construção de
suas hipóteses escritas, demonstrando pouca familiaridade com as convenções que
a regem, sem se darem conta das diferenças entre as duas modalidades.
- 5Existe
alguma preocupação em relação ao tema, o que pode ser feito para melhorar a
situação educacional a esse respeito?
Sim.
A escola tem que possibilitar o acesso dos alunos a norma culta e desenvolver
um trabalho a partir dos usos da língua falada e escrita, sem desprezar as
variações linguísticas dos alunos.
BIBLIOGRAFIA
Cereja,
William Roberto.
Português:
linguagens, 7ºano/ William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhaes- 5. Ed.
Reform. – São Paulo: Atual, 2009.
Cereja
William Roberto.
Português:
linguagem, 2º vol/ William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhões – 2.
Reform. – São Paulo: saraiva,2011.
Questionário
da professora do 7º ano
- 1 Como é seu nome? E qual o sua formação?
- 2 Como se efetiva a articulação entre a oralidade e a escrita às formas de educação textual discursiva no ensino?
- 3 Como você analisa a realidade, linguística e cultural dos alunos em sala de aula?
- 4Como você visualiza a oralidade e a escrita em sala de aula?
- 5Existe alguma preocupação em relação ao tema, o que pode ser feito para melhorar a situação educacional a esse respeito?
Nenhum comentário:
Postar um comentário