A Cultura é uma tarefa social, pertencente à
comunidade, ao grupo social de que o indivíduo
faz parte.
É um conjunto de experiências vividas
pelos homens e mulheres através da história que formam
o patrimônio cultural de um determinado povo
Os acadêmicos do curso de Letras/Português-Ead/Uespi-Gilbués conheceram peculiaridade sobre a Literatura, Cultura e
sua língua oficial nestes países da África lusófona:
o português
A África possui uma rica e variada literatura que foi se desenvolvendo através dos tempos. Sua literatura escrita esteve sempre em débito com a literatura oral, na qual se incluem os contos populares, frutos da imaginação popular.
Lusofonia poderá ser, o conjunto
de identidades culturais existentes em países, regiões, estados ou cidades em que as populações
falam predominantemente língua portuguesa, e apesar de o termo Literaturas Africanas Lusófonas englobar
a produção dos cinco países africanos que têm como língua oficial o português e
o contexto de suas produções estéticas ter sido gerado de maneiras semelhantes, é preciso atentar para as peculiaridades das produções de cada país, o que
permitirá uma análise não redutora de suas obras.
É preciso conhecer os
movimentos estéticos surgidos
em cada um dos cinco países para que se compreendam
suas densas produções.
ANGOLA
Continente: África
Capital: LuandaPopulação: 17.024.086 habitantes
Religião: Cristianismo e outras
Idioma: Português
Moeda: Kuanza
Num quadro de grande diversidade cultural, a
literatura e as artes foram-se afirmando em Angola de forma particularmente
inovadora.
A história de Angola remonta ao período do paleolítico. Os vestígios de presença humana encontrados em algumas regiões, nomeadamente em Luanda, Congo e Namibe, comprovam que o território angolano é habitado desde a pré-história.
Nos primeiros 500 anos da era atual, as migrações de povos eram frequentes. Os povos instalaram-se e cruzaram-se pelo país.
A riqueza cultural de Angola manifesta-se em diferentes áreas.
No artesanato, destaca-se a variedade de materiais utilizados.
Através de estatuetas em madeira, instrumentos musicais,
máscaras para danças rituais, objetos de uso comum,
ricamente ornamentados, pinturas a óleo e areia,
é comprovada a qualidade artística angolana, patente em museus,
galerias de arte e feiras.
Associado às festas tradicionais promovidas
por etnias locais está também um grande valor cultural.
Em 1935, o romance “O segredo da morta”, de António Assis Júnior, atinge uma notoriedade significativa, assinalando um ano de viragem. No decorrer das décadas seguintes outras obras e autores se afirmam, contribuindo para a diversidade temática.
MOÇAMBIQUE
É muito anterior à chegada dos portugueses em fins do século XV.
O nome de Moçambique parece ter provindo de Mussa-bin-Mbiki, filho do Sultão Bin-Mbiki, senhor que era da ilha, a que os Portugueses, quando ali aportaram, deram o nome de MOÇAMBIQUE.
A literatura de Moçambique é, geralmente, escrita em língua portuguesa - vulgarmente misturada com expressões moçambicanas -, por autores moçambicanos. Apesar de se tratar de um tipo de literatura recente, conta já com exímios representantes como José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto, o que lhe permitiu ganhar um espaço relevante na exigente Literatura Lusófona.
A literatura de Moçambique é, geralmente, escrita em língua portuguesa - vulgarmente misturada com expressões moçambicanas -, por autores moçambicanos. Apesar de se tratar de um tipo de literatura recente, conta já com exímios representantes como José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto, o que lhe permitiu ganhar um espaço relevante na exigente Literatura Lusófona.
CABO VERDE
A cultura cabo-verdiana tem o seu coração a pulsar na poesia, espalhada nas normas, nas
histórias de sabor popular e nas novelas... a sua alma gira em torno da "soudade", termo que deriva da‘"saudade" portuguesa.
►►Artesanato
O artesanato tem grande importância na cultura cabo-verdiana. A tecelagem e a cerâmica são artes muito apreciadas no país. Produzido quer para utensílio, quer para decoração, o artesanato do Cabo Verde é muito singular e é verdadeiro instrumento de expressão da cultura popular
O artesanato tem grande importância na cultura cabo-verdiana. A tecelagem e a cerâmica são artes muito apreciadas no país. Produzido quer para utensílio, quer para decoração, o artesanato do Cabo Verde é muito singular e é verdadeiro instrumento de expressão da cultura popular
►►Literatura
Cabo Verde tem uma significativa riqueza, tanto da oralidade, como da literatura escrita. A literatura escrita sempre existiu, um pouco esparsamente, de umas letras cultivadas por cabo-verdianos em livros e periódicos, não se podendo falar até aos finais do século XIX numa literatura escrita cabo-verdiana.
A literatura cabo-verdiana é uma das mais ricas da África lusófona.
O romance "Chiquinho", publicado pelo já falecido escritor cabo-verdiano Baltasar Lopes da Silva, constitui "a obra fundadora da literatura" de Cabo Verde, defende o tradutor italiano Vincenzo Barca.
GUINÉ-BISSAU
Um país com uma superfície de apenas 28 mil quilômetros quadrados e uma população de cerca de um milhão e meio de habitantes – essa é a república da Guiné-Bissau, uma das dez nações mais pobres do mundo, que emergiu do colonialismo com uma taxa de analfabetismo de quase 100% e uma complexidade étnica e Lingüística que ajuda a travar qualquer projeto de coesão nacional
A literatura oral e escrita da Guiné-Bissau é pouco conhecida. Subsiste, mesmo no período colonial alguma recolha diminuta e crítica quanto à complexa realidade literária e exuberante deste pequeno torrão, com uma superfície de 36.125 km2 e albergando no seu interior diversas comunidades, a saber: manjacos, papéis, Bijagós, felupes, balantas, mandingas, etc. durante o ano 74 (independência do país) o país também não conheceu grandes desenvolvimentos no campo literário.
A Guiné-Bissau possui uma herança cultural
bastante rica e diversificada. A cultura varia
de etnia para etnia, exprimindo-se na diferença
linguística, na dança, na expressão artística,
na profissão, na tradição musical e até nas
manifestações culturais. A dança é, contudo,
uma verdadeira expressão artística dos
diferentes grupos étnicos.
As cores exuberantes são um sinal da apreciação das cores da natureza e um retrato do espírito alegre africano. Hoje em dia, a tecelagem guineense já deixa transparecer uma influência externa, derivada da importação de padrões e materiais.
No final da década de 1870, assinalou-se a abolição da escravatura, transformada então em trabalho contratual, embora ainda significativamente opressivo
No campo literário são-tomense, é a partir de
Caetano da Costa Alegre que a literatura
começa a afirmar-se, porém só com
Francisco José Tenreiro a literatura
são-tomense se solidifica. Uma das
temáticas cultivada na produção literária
daquele arquipélago é o denominado ciclo da roça..
A riqueza cultural tem origem na miscigenação entre portugueses e nativos oriundos da costa do Golfo da Guiné, Angola, Cabo Verde e Moçambique.
Devido à ausência de uma revista literária, de uma atividade cultural própria, de uma imprensa significativa e de uma escola com quadros literários do Arquipélago, apenas em Portugal foi encontrado o ambiente propício à revelação de potencialidades criadoras.
O primeiro caso surge em 1916, ano em que Caetano da Costa Alegre publica a sua obra “Versos”. Esta exprime a situação desencantada do homem negro numa cidade europeia.
Outro poeta importante é Francisco José Tenreiro que, em 1943, publica “Ilha de nome santo”. Este identifica-se com a dor do homem negro e repõe-no no quadro que lhe cabe da sabedoria universal.
O primeiro caso surge em 1916, ano em que Caetano da Costa Alegre publica a sua obra “Versos”. Esta exprime a situação desencantada do homem negro numa cidade europeia.
Outro poeta importante é Francisco José Tenreiro que, em 1943, publica “Ilha de nome santo”. Este identifica-se com a dor do homem negro e repõe-no no quadro que lhe cabe da sabedoria universal.
A Cultura é um produto humano,
é criação do homem, pelo que implica
Consciência, Vontade e Liberdade
"As pessoas têm sotaques tão variados que isto é uma sinfonia, todos os dias", diz Solange Sá. E, por isso, explica António Augusto Barros, é preciso "encontrar uma base comum, que seja perceptível em todos os outros países. E isso implica um trabalho técnico especializado, para que isto possa ser entendido por todos". "Mas, ao mesmo tempo, não queremos perder toda essa riqueza e diversidade que são as sonoridades várias do português", ressalva.
Elis Regina, Neiva, Luana Folha, Luzineide, Elizane e Nilveth
Parabenizo-as pelo excelente trabalho!
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Tutora - Maria Rosa
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