quarta-feira, 25 de setembro de 2013

UM OLHAR SOBRE A LITERATURA, CULTURA E CORES DA ÁFRICA LUSÓFONA

A Cultura é uma tarefa social, pertencente à 

comunidade, ao grupo social de que o indivíduo

 faz parte. 

É um conjunto de experiências vividas

 pelos homens e mulheres através da história que formam

 o patrimônio cultural de um determinado povo 


Os acadêmicos do curso de Letras/Português-Ead/Uespi-Gilbués conheceram  peculiaridade sobre a Literatura, Cultura e
sua língua oficial nestes países da África lusófona: 
o português


A África possui uma rica e variada literatura que foi se desenvolvendo através dos     tempos. Sua literatura escrita esteve sempre em débito com a literatura oral, na qual se incluem os contos populares, frutos da imaginação popular. 



Lusofonia poderá ser, o conjunto de identidades culturais existentes em países, regiões, estados ou cidades em que as populações falam predominantemente língua portuguesaapesar de o  termo Literaturas Africanas Lusófonas englobar a produção dos cinco países africanos que têm como língua oficial o português e o contexto de suas produções estéticas ter sido gerado de maneiras semelhantes, é preciso atentar para as peculiaridades das produções de cada país,  o que permitirá uma análise não redutora de suas obras. 

É preciso conhecer os movimentos estéticos surgidos 
em cada um dos cinco países para que se compreendam 
suas densas produções.


ANGOLA

Continente: África
Capital: Luanda
População: 17.024.086 habitantes
Religião: Cristianismo e outras
Idioma: Português
Moeda: Kuanza

Num quadro de grande diversidade cultural, a literatura e as artes foram-se afirmando em Angola de forma particularmente inovadora.

A história de Angola remonta ao período do paleolítico. Os vestígios de presença humana encontrados em algumas regiões, nomeadamente em Luanda, Congo e Namibe, comprovam que o território angolano é habitado desde a pré-história.

Nos primeiros 500 anos da era atual, as migrações de povos eram frequentes. Os povos instalaram-se e cruzaram-se pelo país. 


A riqueza cultural de Angola manifesta-se em diferentes áreas. 
No artesanato, destaca-se a variedade de materiais utilizados.
Através de estatuetas em madeira, instrumentos musicais, 
máscaras para danças rituais, objetos de uso comum,
ricamente ornamentados, pinturas a óleo e areia, 
é comprovada a qualidade artística angolana, patente em museus,
galerias de arte e feiras.
 Associado às festas tradicionais promovidas
por etnias locais está também um grande valor cultural.

Em 1935, o romance “O segredo da morta”, de António Assis Júnior, atinge uma notoriedade significativa, assinalando um ano de viragem. No decorrer das décadas seguintes outras obras e autores se afirmam, contribuindo para a diversidade temática.



 MOÇAMBIQUE



                                                  
É muito anterior à chegada dos portugueses em fins do século XV.
O nome de Moçambique parece ter provindo de Mussa-bin-Mbiki, filho do Sultão Bin-Mbiki, senhor que era da ilha, a que os Portugueses, quando ali aportaram, deram o nome de MOÇAMBIQUE.

A literatura de Moçambique é, geralmente, escrita em língua portuguesa - vulgarmente misturada com expressões moçambicanas -, por autores moçambicanos. Apesar de se tratar de um tipo de literatura recente, conta já com exímios representantes como José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto, o que lhe permitiu ganhar um espaço relevante na exigente Literatura Lusófona.   

A literatura de Moçambique é, geralmente, escrita em língua portuguesa - vulgarmente misturada com expressões moçambicanas -, por autores moçambicanos. Apesar de se tratar de um tipo de literatura recente, conta já com exímios representantes como José Craveirinha, Paulina Chiziane e Mia Couto, o que lhe permitiu ganhar um espaço relevante na exigente Literatura Lusófona.


CABO VERDE





A cultura cabo-verdiana tem o seu coração a pulsar na poesia, espalhada nas normas, nas 
histórias de sabor popular e nas novelas... a sua alma gira em torno da "soudade", termo que deriva da‘"saudade" portuguesa.

►►Artesanato
O artesanato tem grande importância na cultura cabo-verdiana. A tecelagem e a cerâmica são artes muito apreciadas no país. Produzido quer para utensílio, quer para decoração, o artesanato do Cabo Verde é muito singular e é verdadeiro instrumento de expressão da cultura popular

►►Literatura
Cabo Verde tem uma significativa riqueza, tanto da oralidade, como da literatura escrita. A literatura escrita sempre existiu, um pouco esparsamente, de umas letras cultivadas por cabo-verdianos em livros e periódicos, não se podendo falar até aos finais do século XIX numa literatura escrita cabo-verdiana.

A literatura cabo-verdiana é uma das mais ricas da África lusófona.

O romance "Chiquinho", publicado pelo já falecido escritor cabo-verdiano Baltasar Lopes da Silva, constitui "a obra fundadora da literatura" de Cabo Verde, defende o tradutor italiano Vincenzo Barca.


GUINÉ-BISSAU


    Um país com uma superfície de apenas 28 mil quilômetros quadrados e uma população de cerca de um milhão e meio de habitantes – essa é a república da Guiné-Bissau, uma das dez nações mais pobres do mundo, que emergiu do colonialismo com uma taxa de analfabetismo de quase 100% e uma complexidade étnica e Lingüística que ajuda a travar qualquer projeto de coesão nacional

A literatura oral e escrita da Guiné-Bissau é pouco conhecida. Subsiste, mesmo no período colonial alguma recolha diminuta e crítica quanto à complexa realidade literária e exuberante deste pequeno torrão, com uma superfície de 36.125 km2 e albergando no seu interior diversas comunidades, a saber: manjacos, papéis, Bijagós, felupes, balantas, mandingas, etc. durante o ano 74 (independência do país) o país também não conheceu grandes desenvolvimentos no campo literário.

A Guiné-Bissau possui uma herança cultural
 bastante rica e diversificada. A cultura varia 
de etnia para etnia, exprimindo-se na diferença 
linguística, na dança, na expressão artística, 
na profissão, na tradição musical e até nas 
manifestações culturais. A dança é, contudo, 
uma verdadeira expressão artística dos 
diferentes grupos étnicos.

As cores exuberantes são  um sinal da apreciação das cores da natureza e um retrato do espírito alegre africano. Hoje em dia, a tecelagem guineense já deixa transparecer uma influência externa, derivada da importação de padrões e materiais.





A história de São Tomé e Príncipe é um tanto quanto similar à de Cabo Verde, pelo seu carácter insular. Nos dois territórios verificam-se o chamado fenômeno da crioulização. 

No final da década de 1870, assinalou-se a abolição da escravatura, transformada então em trabalho contratual, embora ainda significativamente opressivo


No campo literário são-tomense, é a partir de 
Caetano da Costa Alegre que a literatura 
começa a afirmar-se, porém só com
Francisco José Tenreiro a literatura 
são-tomense se solidifica. Uma das
 temáticas cultivada na produção literária 
daquele arquipélago é o denominado ciclo da roça..

A riqueza cultural  tem origem na miscigenação entre portugueses e nativos oriundos da costa do Golfo da Guiné, Angola, Cabo Verde e Moçambique.

Devido à ausência de uma revista literária, de uma atividade cultural própria, de uma imprensa significativa e de uma escola com quadros literários do Arquipélago, apenas em Portugal foi encontrado o ambiente propício à revelação de potencialidades criadoras

O primeiro caso surge em 1916, ano em que Caetano da Costa Alegre publica a sua obra “Versos”. Esta exprime a situação desencantada do homem negro numa cidade europeia. 

Outro poeta importante é Francisco José Tenreiro que, em 1943, publica “Ilha de nome santo”. Este identifica-se com a dor do homem negro e repõe-no no quadro que lhe cabe da sabedoria universal.



A Cultura é um produto humano,
é criação do homem, pelo que implica 
Consciência, Vontade e Liberdade


"As pessoas têm sotaques tão variados que isto é uma sinfonia, todos os dias", diz Solange Sá. E, por isso, explica António Augusto Barros, é preciso "encontrar uma base comum, que seja perceptível    em todos os outros países. E isso implica um trabalho técnico especializado, para que isto possa ser  entendido por todos". "Mas, ao mesmo tempo, não queremos perder toda essa riqueza e diversidade que são as sonoridades várias do português", ressalva.


Elis Regina, Neiva, Luana Folha, Luzineide, Elizane e Nilveth

Parabenizo-as pelo excelente trabalho! 

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Tutora - Maria Rosa
                                                                                                                         

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